Depois de várias deliberações pela semana, a trupe resolveu que os trabalhos se iniciariam no Bar do Seu Fernando.
Apresentaram-se para a operação este que vos fala, Felipe, Paulo, Saulo e, por um breve momento, Monge.
O referido bar está localizado numa dimensão paralela, na Rua Torres Câmara, cerca de dois quarteirões antes de chegar a Rua Norvinda Pires, também chamada pelos Bardos da Noite de “Ruazinha” e, ainda pelos fortalezenses de, simplesmente, Fafi, em referência ao Fafi Bar. Considero a Ruazinha um dos lugares mais democráticos da terrinha, quiçá o mais. Nele é possível encontrar todo tipo gente e não gente.
É possível que você passe em frente ao Bar do Seu Fernando e nem se toque. Ele é discreto, e não apresenta sequer uma placa na frente. Denominamos tal bar de Bar do Seu Fernando, porque o dono se chama Fernando e ponto final.
Um lugar simples, que lhe garante uma cerveja geladíssima, um arrumadinho (calabresa, feijão, cuscuz, tudo bem temperado), sem falar no melhor atendimento de Fortaleza, proporcionado pelos caros Wendy e Léo.
Você sabe o que é sentar à mesa e um copo limpo já lhe ser dado na mão? Você sabe o que é pedir alguma coisa de longe, o garçom lhe dar atenção e ler seus lábios perfeitamente? Você sabe o que é principiar a retirada da garrafa seca de sua proteção térmica, e o garçom já estar do seu lado com outra cheia? Sim, meus caros, Wendy e Léo fazem isso por você no Bar do Seu Fernando.
Não, não estou recebendo dinheiro algum pra falar sobre isso, mas eu nunca fui tão bem atendido num lugar!
O bar é super agradável, possui duas mesas de sinucas e, uma das coisas mais importantes, você pode conversar de boa, não há aquela música alta atrapalhando, apenas um show discreto na TV.
Já foste a um banheiro de boteco com chuveiro? Isso sim é um bar preparado, sabonetinho lá já esperando pra qualquer coisa! Meninos, meninas e cavalos marinhos, digo-vos uma coisa: ainda hei de tomar um baím ali!
Espírito saciado com muita boa conversa, cerveja gelada e tiradas sensacionais, saímos de lá para atravessar a Ruazinha, cruzar com os seres pré-apocalípticos e sentir aquela mistura de energias que só tem naquele lugar.
A noite termina no Messias Lanches da Av. Barão de Studart.
Enquanto isso, nosso amigo Paulo com medo do que a noite ainda poderia lhe proporcionar, decide dar uma passadinha num lugar nada auspicioso.
Fica registrado aqui nosso congratulations ao Seu Fernando. Parabés pelo seu bar!
Um aviso:
OPA, OPA, OPA! Pensa que terminou por aqui? Na-na-ni-na-não!
Nossas câmeras de celular registraram cenas muito fortes e peripécias de nosso amigo Saulo, após ingerir uma partícula de Calabresa do Capeta! A reação que tal iguaria catalisou no corpo deste indivíduo merece ser postado aqui também:
